COVID-19
A ODISSEIA HUMANA DO SÉCULO XXI
Resumo
INTRODUÇÃO: O quesito saúde é e está diretamente relacionado a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Como principais objetivos, propõe-se a conscientização do surgimento de novas doenças infecciosos como resultado de mutações eventuais nos genomas dos patógenos. Essas mutações permitem que os patógenos migrem de animais para humanos, superando o sistema imunológico e resistindo a medicamentos como antibióticos altamente potentes. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A pobreza extrema, característica perene da vida humana até os últimos duzentos anos, poderia certamente ser erradicada com o controle de doenças e pragas relacionados ao meio ambiente. A fome deixou de ser o maior dos problemas da atualidade, dando lugar a obesidade, considerada a segunda principal causa de morte em todo o mundo. Ou seja, morre-se mais de obesidade do que de inanição. Em 2018, o Institute for Disease Modeling realizou trágica simulação apresentando uma nova pandemia, que poderia matar 33 milhões de pessoas ao redor do mundo num período de seis meses. A Peste Negra ou peste bubônica, por exemplo, não foi uma catástrofe singular, tampouco foi a pior enfermidade da História registrada. Iniciou-se em 1330 na Ásia Central ou Oriental, com a proliferação de uma bactéria chamada Yersinia pestis, que ao se hospedar numa pulga, infectava de forma exponencial os seres humanos que eram picados pelo inseto. Em menos de vinte anos a bactéria viajou da Ásia para o Oceano Atlântico, somando cerca de 200 milhões de pessoas mortas pela doença. Epidemias continuam matando dezenas de milhões de pessoas em pleno século XX e seguinte. A principal diferença entre as epidemias de séculos atrás para o COVID-19 resulta na completa impotência das autoridades à época da calamidade. A tentativa de conter uma doença mortal quando se desconhece sua forma de propagação, quando inexiste vacinas e antibióticos para tratamento, nem se vislumbra cura é depender unicamente da ‘sorte’ ou destino, segundo governo medieval. MATERIAL E MÉTODOS: Bibliográfica exploratória. Pretende-se, a partir de dados estatísticos mundiais extraídos principalmente do canal InfoHub do IDM (Institute for Disease Modeling) que traz análises epidemiológicas sobre o COVID-19 em tempo real, a fim de mensurar com maior precisão os paralelos obtidos entre a propagação de doenças infecciosas e o equilíbrio entre a vida natural e humana. CONCLUSÃO: A integridade do ecossistema afeta a saúde e o desenvolvimento humano. De tempos em tempos a humanidade é surpreendida com a irrupção de uma nova praga letal, fazendo vítimas em todos os continentes. Em consequência, as mudanças ambientais e climáticas provocadas pela ação do homem transformam de maneira prejudicial e irreversível a estrutura dos biomas da vida selvagem, reduzindo consideravelmente a biodiversidade do Planeta, além de, espinha dorsal deste trabalho, favorecer a proliferação de determinados hospedeiros, vetores e patógenos causadores de doenças mortais.
REFERÊNCIAS
BARATA, Rita de Cássia Barradas. Epidemias. Caderno de Saúde Pública. vol.3, nº.1. Rio de Janeiro Jan./Mar. 1987. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X198700010000. Acesso em 13 jul. 2020.
BREGMAN, Rutger. Utopia para realistas: como construir um mundo melhor. Tradução Leila Couceiro. Rio de Janeiro: Sextante, 2018.
HARARI, Yuval Noah. Homo Deus: uma breve história do amanhã. Tradução de Paulo Geiger. 1ª edição; São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 16-87.
Institute for Disease Modeling (IDM) Disponível em https://www.idmod.org/. Acesso em 13 jul. 2020.
PREM, Kiesha; LIU, Yang (et al) The effect of control strategies to reduce social mixing on outcomes of the COVID-19 epidemic in Wuhan, China: a modelling study. Disponível em https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S2468266720300736?token=22E0C437E4F3F2830432B4362DEA3C333BFD55FC038829E7D6E3C1E4CBDA05C687FD96305C4D2350D9A0A6CC6FCFB111. Acesso em 12 jul. 2020.
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