OS GUAJAJARA URBANOS E AS MEMÓRIAS DO RACISMO NA AMAZÔNIA MARANHENSE, MUNICÍPIO DE BARRA DO CORDA
Resumo
O Brasil pratica racismo profundo contra os povos indígenas sob a ineficiência dos dispositivos legais (BONIN, 2015; MILANEZ, et al., 2019). A complexidade do racismo aos indígenas e suas associações com a memória, ainda não faz parte de um amplo debate na área da ciência jurídica em aproximação com a História e com a Antropologia (LEAL, 2012; RUIZ, 2012). A ausência da reparação legal e a reiterada prática do racismo produzem efeitos, com consequências difusas, na memória individual e coletiva dos grupos indígenas que experimentam a convivência urbana. Pelo exposto, a proposta do trabalho foi compreender como o racismo é captado pelas memórias de parte da Família Pompeu Guajajara, um dos núcleos indígenas urbanos mais antigos do município de Barra do Corda, área da Amazônia Legal Maranhense. A problemática seguiu três recortes analíticos: as bases eurocêntricas da formação social do Brasil; os entraves teóricos sobre o conceito de racismo e suas correlações com o preconceito, discriminação, etnia e raça (CAMPOS, 2017); a restrição interpretativa da Lei nº 7.716 (BRASIL, 1989) para a proteção dos povos indígenas; e a percepção dos próprios indígenas sobre o racismo sofrido (PEIXOTO, 2017).
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