A INSERÇÃO DA PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA EM MODALIDADES ESPORTIVAS MASCULINAS
Resumo
Introdução: As mulheres, de fato, viveram um conservadorismo extravagante em meados do século XIX. A destinação de tarefas e privação da mulher em diversos contextos era, e ainda é, muito relacionado a suposição de superioridade do masculino sobre o feminino. O curso de fisioterapia, integralmente possui uma prevalência de bacharéis feminina maior que a masculina, porém, pouquíssimas destas atuam na área esportiva. Este estudo tem o intuito de verificar a inserção de Fisioterapeutas em clubes de modalidade esportivas masculinas, membros da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física (SONAFE). Metodologia: Analisou-se, portanto, o perfil de 27 profissionais membros da SONAFE selecionados às cegas do banco de dados. Resultados: Em relação ao local de atuação, 3 dos perfis femininos analisados residiam no estado do Rio Grande do Sul, 2 no estado do Paraná, 1 em São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais, totalizando 8 fisioterapeutas. A área de atuação destas mulheres relacionadas à Fisioterapia Desportiva mostra, mesmo que inconscientemente e enraizado na sociedade, a dificuldade de acesso neste âmbito. Conclusão: Constatou-se que apenas 7% das mulheres analisadas estavam inseridas em equipes masculinas contra 17% dos homens. Dentro deste âmbito, torna-se cada vez mais relevantes discussões de gênero que venham a esclarecer e destruir as raízes machistas que encontram-se fixas no contexto esportivo.
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